15/08/2010

Carta aberta aos jornalistas

Excelentíssimos jornalistas, seres superiores em um país de analfabetos funcionais, peço por meio desta carta uma solução para os meus problemas. Acontece que há muito, sofro de um mau ímpar. Dou atenção aos textos com personalidades produtivas. Vejo matérias com escritores, artistas, políticos, ganhadores de Nobel e todas começam com longas descrições dos hábitos rotineiros dessas pessoas.

Sei que dar importância para conteúdo de textos em revistas e jornais de grande circulação é um hábito muito meu, mas peço, por favor, para vocês me ajudarem a conhecer o trabalho dessas pessoas. Para eu entender seu trabalho e porque ele é tão importante para o mundo em que eu vivo o fato delas serem ricas ou pobres, lêem fulano ou cicrano, se fizeram faculdade ou se sofreram com a miséria.

Então, por favor, não gastem mais teclado e tempo descrevendo coisas mais chatas do que as conversas da minha vizinha no muro, já que ela me conta fofocadas sempre acaloradas. Vou para por aqui para também não cair no erro de teclar, teclar e teclar sem sair no lugar.

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